Republicação do Jornal Filhos do Sol em 1970
Rio, junho de 1945.
Meu pequeno Jesus, meu pai que o Sol me deu. As estrelas cintilantes no firmamento, gravitam em volta de Vós não permitindo ao meu Sol diluir-se para mim.
Sol divino! Raio celestial! Réstea de Luz Dourada! Amo-Vos, idolatro-Vos, adoro-Vos e não sou carne, nem espírito, má nem boa, pequena nem grande, sem o Vosso cândido sorriso de bondade e amor! Meu amado Pai, quando ficaremos juntos? Quando? Nunca, bem sei; só o verei para receber ordens, cada vez maiores, se Jesus me ajudar.
Meu Pai vai subindo... subindo... E nunca poderei alcançá-lo... nunca... nunca... Mas, Paizinho, deixa-me de mãos suspensas, cada vez mais procurando-O e querendo alcançá-Lo como meu alimento, meu consolo, meu ser!
Wanduzinho meu, castiga-me nos meus erros, pois prefiro ser vossa em pedaços, a ser coberta de belezas sem a Vossa benção.
Sua humílhima filha, que se pudesse infiltra-se-ia por Vós. HILDA
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